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em 16/03/2024
  • #MEDIADORES #MEDIAÇÃO #AGENDADAMEDIAÇÃO

Por Marcelo Girade 

 

No coração de qualquer processo de mediação bem-sucedido, encontra-se a habilidade dos mediadores em conduzirem uma coleta atenta de informações e construir uma agenda ou pauta de negociação estruturada. Essas etapas iniciais não são meramente procedimentais; elas são fundamentais para definir o curso e o potencial sucesso da mediação. Vamos explorar mais a fundo a importância desses elementos cruciais.

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A Importância da Coleta Atenta de Informações
A fase inicial de qualquer mediação é a coleta de informações. Este é o momento em que o mediador tem a oportunidade de ouvir ativamente cada parte, compreender as nuances do conflito e começar a identificar os interesses subjacentes que podem não ser imediatamente aparentes. A qualidade dessa coleta de informações pode determinar a eficácia de todo o processo de mediação.

A coleta atenta de informações vai além de simplesmente ouvir o que é dito; trata-se de uma escuta empática que busca entender não apenas os fatos, mas também os sentimentos, preocupações e necessidades das partes envolvidas. Como Christopher Moore destaca, "A escuta ativa é a ferramenta mais poderosa de um mediador". Ao adotar uma postura de curiosidade genuína e abertura, o mediador pode criar um espaço seguro para que as partes se sintam ouvidas e validadas, o que é essencial para construir a confiança no processo de mediação.

 

O Papel Fundamental da Construção da Agenda
Após a coleta de informações, a construção da agenda é o próximo passo crítico. A agenda serve como um roteiro para a mediação, delineando os tópicos a serem discutidos e fornecendo uma estrutura para o diálogo. Uma agenda bem construída ajuda a manter o foco das partes nas questões em jogo e evita que o processo se desvie para assuntos irrelevantes ou contraproducentes.

A construção da agenda também é um exercício de priorização, ajudando as partes a identificarem e concordarem sobre quais questões são mais importantes ou urgentes. Isso é crucial para o sucesso da mediação, pois, como Lela Love nos lembra, "Uma agenda clara e concisa pode transformar um conflito caótico em um problema solucionável". Ao estabelecer uma agenda, o mediador facilita um processo que é tanto ordenado quanto flexível, permitindo adaptações conforme novas informações surgem ou as prioridades das partes evoluem.

 

Conclusão
A coleta atenta de informações e a construção cuidadosa da agenda são mais do que etapas preliminares no processo de mediação; elas são a fundação sobre a qual todo o processo é construído. Essas fases iniciais estabelecem o tom para a mediação, criam um ambiente de confiança e respeito mútuo, e guiam as partes através do labirinto de seus conflitos em direção a soluções mutuamente satisfatórias. Mediadores experientes ao redor do mundo reconhecem que dedicar tempo e atenção a esses elementos fundamentais não apenas aumenta a probabilidade de uma resolução bem-sucedida, mas também enriquece o processo de mediação, tornando-o uma jornada mais produtiva para todas as partes envolvidas.

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Este conteúdo é trabalhado em detalhes no Encontro Online específico sobre esse tema, conduzido por Marcelo Girade, via Zoom, em 2018. Esse e outros conteúdos da Coleção 1 estão disponíveis em nosso portal www.marcelogirade.com.br , no combo especial de aniversário.



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